Cidades de Papel é o terceiro livro de John Green, e
nele o autor nos apresenta uma história bem misteriosa. Quentin, é um nerd –
como é de praxe nos livros de Green –, e desde criança ele é apaixonado por sua
vizinha, Margo, quando crianças, eles eram muito amigos, mas após presenciarem
um homem morto no parque de seu bairro, eles meio que foram se distanciando
naturalmente, até que um dia, no último ano do Ensino Médio, Margo, pula a
janela do quarto do Q, e o convida para uma aventura que ele aceita com um
pouco de desconfiança. Assim, a Margo logo diz que seu plano é se vingar de
algumas pessoas que a decepcionaram, e juntos, eles tem uma noite cheias de
aventuras e o Q faz coisas até então imagináveis.
No dia seguinte, o Quentin –
esperançoso de que eles voltem a ser amigos –, vai para a escola, mas ao chegar
lá não encontra a Margo, e deduz que ela deve estar descansando, devido a noite
agita, porém, ele se engana, a Margo realmente fugiu, sem avisar a ninguém, ou
por algum motivo.
Quando chega em casa, ele olha da janela de seu quarto para o
quarto de Margo Roth Spielgman, e ver algo que pode ser uma pista deixada por
ela, e ao ir ao quarto dela, essa hipótese se confirma, e o leva a encontrar
uma série de pistas deixadas exclusivamente para ele. Seguindo essas pistas, o
Q passa a procura-la e a fazer coisas que ele nunca supôs fazer.
A história é envolvente e o autor consegue manter o suspense
que a história sugere, mas a obsessão do Quentin em encontrar sua amada na
esperança de que, enfim, fiquem juntos, chega a ser um tanto monótona, mas não
a ponto de me fazer abandonar o livro. Os personagens secundários são muito
incríveis e engraçados, as melhores cenas do livro são por conta deles, é
praticamente impossível não se identificar com eles, e desejar que criem vida e
sejam nossos amigos na vida real.
A edição do livro, feita pela editora Intrínseca, é muito
boa, com uma ótima diagramação e as páginas são amareladas.
Assim como os demais livros de John Green, Cidades de Papel tem uma história legal,
gera boas gargalhadas e com uma narração simples, direta e objetiva, que faz
com que a leitura flua muito bem.
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