19 de abril de 2014

Resenha: Cidades de Papel - John Green


Cidades de Papel é o terceiro livro de John Green, e nele o autor nos apresenta uma história bem misteriosa. Quentin, é um nerd – como é de praxe nos livros de Green –, e desde criança ele é apaixonado por sua vizinha, Margo, quando crianças, eles eram muito amigos, mas após presenciarem um homem morto no parque de seu bairro, eles meio que foram se distanciando naturalmente, até que um dia, no último ano do Ensino Médio, Margo, pula a janela do quarto do Q, e o convida para uma aventura que ele aceita com um pouco de desconfiança. Assim, a Margo logo diz que seu plano é se vingar de algumas pessoas que a decepcionaram, e juntos, eles tem uma noite cheias de aventuras e o Q faz coisas até então imagináveis. 

No dia seguinte, o Quentin – esperançoso de que eles voltem a ser amigos –, vai para a escola, mas ao chegar lá não encontra a Margo, e deduz que ela deve estar descansando, devido a noite agita, porém, ele se engana, a Margo realmente fugiu, sem avisar a ninguém, ou por algum motivo. 

Quando chega em casa, ele olha da janela de seu quarto para o quarto de Margo Roth Spielgman, e ver algo que pode ser uma pista deixada por ela, e ao ir ao quarto dela, essa hipótese se confirma, e o leva a encontrar uma série de pistas deixadas exclusivamente para ele. Seguindo essas pistas, o Q passa a procura-la e a fazer coisas que ele nunca supôs fazer.

A história é envolvente e o autor consegue manter o suspense que a história sugere, mas a obsessão do Quentin em encontrar sua amada na esperança de que, enfim, fiquem juntos, chega a ser um tanto monótona, mas não a ponto de me fazer abandonar o livro. Os personagens secundários são muito incríveis e engraçados, as melhores cenas do livro são por conta deles, é praticamente impossível não se identificar com eles, e desejar que criem vida e sejam nossos amigos na vida real.

A edição do livro, feita pela editora Intrínseca, é muito boa, com uma ótima diagramação e as páginas são amareladas.

Assim como os demais livros de John Green, Cidades de Papel tem uma história legal, gera boas gargalhadas e com uma narração simples, direta e objetiva, que faz com que a leitura flua muito bem.


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