29 de maio de 2014

Resenha: A Culpa é das Estrelas, de John Green


Aproveitando que o lançamento do filme A Culpa é das Estrelas será lançado no próximo dia 5 de junho (já viu os trailers?) eu decidi postar a minha opinião sobre o livro que é um dos mais falados dos últimos anos (?). E atualizar o blog que há semanas está abandonado hehehe. Vamos a resenha!

A culpa é das estrelas narra a história de Hazel Grace, uma adolescente de 16 anos que há 3 anos descobriu que que é uma paciente em fase terminal. Assim, logo no começo, entramos em um mundo onde o câncer faz parte do cotidiano da Hazel e de todos que com ela convive.

No grupo de apoio a criança com câncer – no qual a nossa protagonista frequenta, às vezes, mesmo contra a própria vontade –, ela conhece o Augustus Waters, um garoto de 17 anos, também com câncer, que rapidamente chama sua atenção por, ele ficar encarando ela sem parar assim que ela entra na sala e, por ser incrivelmente bonito e sexy.


Ao terminar a reunião do grupo de apoio, o Gus se aproxima da Hazel por intermédio do Isaac, um amigo que eles têm em comum, e a convida para ir à sua casa assistir ao seu filme favorito. Ao chegarem à casa do Gus, o mesmo mostra a sua convidada os seus passatempos favoritos, vídeo game e o livro que originou o seu jogo favorito e, recomenda que ela leia-o, em troca, a Hazel também diz qual é o seu livro favorito o “Uma aflição imperial” – que conta a história de uma adolescente que também tem câncer, e a narração do livro acaba no meio de uma frase sem deixar um final para os personagens. As semelhanças na história do livro com a vida da Hazel são muito grandes, o que a faz favoritar o livro e levá-lo para onde ela for. Ambos leem os livros que lhes foram recomendados e, ambos adoraram. Porém, o Augustus, sente praticamente as mesmas coisas que a Hazel ao ler o livro, e fica perplexo pelo modo como o livro acaba, o que gera um debate a cerca do livro. Nisso, a Hazel diz que já tentou entrar em contato com o autor, mas ele a ignora a anos, o que a deixa frustrada, pois teme morrer antes de saber os devidos finais de seus personagens favoritos. Assim, o Gus usa toda sua esperteza e consegue o e-mail da assistente do autor de “Uma aflição imperial”, que por intermédio dela, o autor mantém contato regular com o Gus. No meio dessas trocas de e-mails, o autor diz que, se por acaso, eles forem a Amsterdam, poderia visitá-lo, e consecutivamente, tirar suas dúvidas acerca do livro. O que faz a Hazel surtar de emoção e logo em seguida, de frustração, pois não tem condições financeiras de ir visitá-lo.  Novamente, o Augustus, usa sua esperteza e usa o seu pedido – que os Gênios concedem às crianças com câncer –, e consegue a viagem. Chegando lá, eles têm uma grande decepção com o autor, descobrem coisas novas, vivem momentos inesquecíveis e vem à tona descobertas que geram uma reviravolta na história.

O John Green, tem uma narração muito gostosa e envolvente, no qual a leitura flui com naturalidade – não gostei do modo como a Intrínseca usou o itálico, que ora destacava palavras que não pertencem ao nosso vocabulário, outrora dava ênfase, isso gerou uma certa confusão, mas nada que estrague a leitura. É abordado um tema polêmico, como o câncer, mas o Green mantém uma leveza com muita realidade em sua narrativa. Este é aquele tipo de livro que você rir muito, depois chora um pouquinho, voltar a rir de novo e termina em uma torrente de lágrimas!



Um comentário:

  1. E ai Elton vai dá certo irmos esse fim de semana ver o filme? Abraços

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