A culpa é das estrelas narra a história de Hazel Grace, uma adolescente de 16 anos que há 3 anos descobriu que que é uma paciente em fase terminal. Assim, logo no começo, entramos em um mundo onde o câncer faz parte do cotidiano da Hazel e de todos que com ela convive.
No grupo de apoio a criança com câncer – no qual a nossa protagonista frequenta, às vezes, mesmo contra a própria vontade –, ela conhece o Augustus Waters, um garoto de 17 anos, também com câncer, que rapidamente chama sua atenção por, 1° ele ficar encarando ela sem parar assim que ela entra na sala e, 2° por ser incrivelmente bonito e sexy.
Ao terminar a reunião do grupo de apoio, o Gus
se aproxima da Hazel por intermédio do Isaac, um amigo que eles têm em comum, e
a convida para ir à sua casa assistir ao seu filme favorito. Ao chegarem à casa
do Gus, o mesmo mostra a sua convidada os seus passatempos favoritos, vídeo
game e o livro que originou o seu jogo favorito e, recomenda que ela leia-o, em
troca, a Hazel também diz qual é o seu livro favorito o “Uma aflição imperial”
– que conta a história de uma adolescente que também tem câncer, e a narração
do livro acaba no meio de uma frase sem deixar um final para os personagens. As
semelhanças na história do livro com a vida da Hazel são muito grandes, o que a
faz favoritar o livro e levá-lo para onde ela for. Ambos leem os livros que
lhes foram recomendados e, ambos adoraram. Porém, o Augustus, sente
praticamente as mesmas coisas que a Hazel ao ler o livro, e fica perplexo pelo
modo como o livro acaba, o que gera um debate a cerca do livro. Nisso, a Hazel
diz que já tentou entrar em contato com o autor, mas ele a ignora a anos, o que
a deixa frustrada, pois teme morrer antes de saber os devidos finais de seus
personagens favoritos. Assim, o Gus usa toda sua esperteza e consegue o e-mail
da assistente do autor de “Uma aflição imperial”, que por intermédio dela, o
autor mantém contato regular com o Gus. No meio dessas trocas de e-mails, o
autor diz que, se por acaso, eles forem a Amsterdam, poderia visitá-lo, e
consecutivamente, tirar suas dúvidas acerca do livro. O que faz a Hazel surtar
de emoção e logo em seguida, de frustração, pois não tem condições financeiras de
ir visitá-lo. Novamente, o Augustus, usa
sua esperteza e usa o seu pedido – que os Gênios concedem às crianças com
câncer –, e consegue a viagem. Chegando lá, eles têm uma grande decepção com o
autor, descobrem coisas novas, vivem momentos inesquecíveis e vem à tona
descobertas que geram uma reviravolta na história.
O John Green, tem uma narração muito gostosa e envolvente, no qual a leitura flui com naturalidade – não gostei do modo como a Intrínseca usou o itálico, que ora destacava palavras que não pertencem ao nosso vocabulário, outrora dava ênfase, isso gerou uma certa confusão, mas nada que estrague a leitura. É abordado um tema polêmico, como o câncer, mas o Green mantém uma leveza com muita realidade em sua narrativa. Este é aquele tipo de livro que você rir muito, depois chora um pouquinho, voltar a rir de novo e termina em uma torrente de lágrimas!
E ai Elton vai dá certo irmos esse fim de semana ver o filme? Abraços
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