30 de janeiro de 2015

Resenha: Jogos Vorazes, de Suzanne Collins

© Elton Cardoso


Fascinante. Jogos Vorazes é um daqueles livros que canaliza todos os pensamentos e ações do leitor em um único objetivo: terminar de lê-lo o mais rápido possível para então saber o desfecho da história — e como diz a crítica da Stephenie Meyer, "A história me fez passar várias noites em claro...", o que de fato aconteceu. No decorrer do livro, fica muito explicito a critica ao nosso mundo atual — Os países desenvolvidos mostrando seu poder aos demais, esquecendo-se das mazelas que os países mais pobres enfrentam, e não fazem nada, ou praticamente nada para ajudá-los, mesmo que todo o resto da população saiba que os países desenvolvidos tenham tal capacidade para tal coisa —, isso obviamente camuflado pela belíssima ficção, em que a Capital demonstra seu poder obrigando um casal de cada um dos 12 distritos da nação Panem, à participar dos chamados Jogos Vorazes, onde são obrigados a matarem uns aos outros, até que reste somente um vencedor.

No sorteio que definirá os tributos — como são chamados os participantes dos jogos —, a Katniss se voluntária como tributo feminino no lugar de sua irmã mais nova, Prim, e tendo como tributo masculino, Peeta Mellark, formando assim, o casal do Distrito 12. 

No decorrer da história, Peeta diz ser apaixonado pela Katniss, porém ela acha que isso é apenas uma estratégia de jogo do garoto, e por intermédio de seu mentor, Haymitch, ela passa a fingir que gosta de Peeta, mas no decorrer dos jogos ela descobre que os sentimentos do garoto por ela, sempre foram verdadeiros, e em meio a seus conflitos internos, ela descobre que também sente algo por Peeta, mas em dúvidas ao que sente por seu melhor amigo, Gale, que ficou no Distrito 12.

Num contexto geral, em meio a toda a carnificina dos jogos, se desenvolve uma interessante história de amor, e de praxe, um triângulo amoroso para dividir, conflitar, inquietar a opinião do leitor.

Me adiciona lá no Skoob ;)


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