2 de setembro de 2015

Resenha: Azul é a cor mais quente, de Julie Maroh

Sabe aqueles tipos de livros que você tem muita vontade de ler, muitas vezes devido ao hype, e quando finalmente ler se decepciona? Então, é assim com Azul é a cor mais quente.

O livro é uma Grafic Novel – uma maneira mais sofistica de dizer que é uma História em Quadrinhos (HQ) – e é escrita pela francesa Julie Maroh. O livro conta a história de uma garota chamada Clementine, que no início de sua adolescência se apaixona pela Emma, uma garota de cabelos azuis que ela viu passando pela rua. Ao sentir atração por uma pessoa do mesmo sexo, a Clem entra em uma espécie de crise existencial ocasionada, principalmente, pelo fato dela não conseguir aceitar sua homossexualidade. A partir daí o livro entra em um poço cheio de clichês que circulam a homoafetividade e isso fez com que eu considerasse o livro bem chatinho. É claro que esses problemas ainda estão em alta e devem continuar sendo abordados em todas as mídias possíveis, mas a maneira que a autora abordou ficou muito estereotipado, visto que tem vários filmes, séries e livros que abordam os problemas dos homossexuais de uma maneira única, sem muitos moldes e/ou estereótipos.

Apesar de ter achado o enredo de Azul é a cor mais quente bastante previsível e sem aquele “gás” que prende o leitor, a experiência com o livro não foi totalmente decepcionante. O “gás” que faltou no enredo está todo nas ilustrações lindas presentes em todo o livro. Não entendo quase nada de ilustrações mas fiquei maravilhado olhando os traços delas.


Azul está longe de ser a cor mais quente, e a Julie Maroh serviu para que eu tivesse certeza de algo que já sabia há muito: Azul, definitivamente, é a cor mais fria – e a minha preferida! <3


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