Sabe aqueles tipos de livros que você tem muita vontade de ler,
muitas vezes devido ao hype, e quando finalmente ler se decepciona? Então, é
assim com Azul é a cor mais quente.
O livro é uma Grafic Novel – uma maneira mais sofistica de dizer
que é uma História em Quadrinhos (HQ) – e é escrita pela francesa Julie Maroh. O
livro conta a história de uma garota chamada Clementine, que no início de sua
adolescência se apaixona pela Emma, uma garota de cabelos azuis que ela viu
passando pela rua. Ao sentir atração por uma pessoa do mesmo sexo, a Clem entra
em uma espécie de crise existencial ocasionada, principalmente, pelo fato dela
não conseguir aceitar sua homossexualidade. A partir daí o livro entra em um
poço cheio de clichês que circulam a homoafetividade e isso fez com que eu
considerasse o livro bem chatinho. É claro que esses problemas ainda estão em
alta e devem continuar sendo abordados em todas as mídias possíveis, mas a
maneira que a autora abordou ficou muito estereotipado, visto que tem vários
filmes, séries e livros que abordam os problemas dos homossexuais de uma
maneira única, sem muitos moldes e/ou estereótipos.
Apesar de ter achado o enredo de Azul é a cor mais quente bastante previsível e sem aquele “gás” que
prende o leitor, a experiência com o livro não foi totalmente decepcionante. O
“gás” que faltou no enredo está todo nas ilustrações lindas presentes em todo o
livro. Não entendo quase nada de ilustrações mas fiquei maravilhado olhando os
traços delas.
Azul está longe de ser a cor mais quente, e a Julie Maroh serviu
para que eu tivesse certeza de algo que já sabia há muito: Azul,
definitivamente, é a cor mais fria – e a minha preferida! <3
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