© Elton Cardoso |
Vamos à uma rápida introdução
antes de iniciar a resenha de fato! Gostaria de deixar claro o que me motivou a
ler Maze Runner: Dylan O’Brien. Isso aí. Comecei a ver Teen Wolf apenas no ano passado graças à uma tarde de tédio na Netflix e em menos de um mês eu devorei a
série inteira, logo de cara o Stiles, personagem interpretado pelo Dylan, já me
ganhou, principalmente durante a temporada 3B – não vou entrar em detalhes
porque pretendo dedicar um post inteirinho sobre Teen Wolf.
Enfim, após ficar maravilhado com
a interpretação do O’Brien, decidi pesquisar sobre outros trabalhos dele e
descobri que ele está estrelando uma trilogia inspiradas em livros – não, eu
não sabia sobre os filmes de Maze Runner, psé, estava exilado em um iglu na
minha cidade durante alguns anos, #judgeme. Vi o trailer, achei mega
interessante. Li as sinopses e resenhas sobre a série MR e adorei. Assim,
decidi comprar a saga toda de uma vez, todos os 5 livros da coleção, porque
como vocês bem perceberam eu estava totalmente de fora do fandon de Maze
Runner, e consequentemente, não sabia que os livros são uma trilogia e os dois
últimos livros da série são spin-offs – só vim descobrir após ter comprado
todos os 5. Foquei todas as minhas expectativas nesses livros na esperança de
que curasse meu bloqueio literário ui, adoro usar esses termos que já
vinha durando mais de dois anos. E então, iniciei a leitura. Blá-blá-blá Vamos
a resenha de fato.
O livro começa com o Thomas dentro
de um elevador totalmente escuro e sem se lembrar de nada da sua vida antes do
elevador, exceto por seu nome.
Quando este elevador para, as portas se abrem e ele se depara em um lugar com vários
garotos o olhando como se ele fosse a mais nova atração do momento – e de fato
ele é. Após explicações dos garotos ele descobre algumas coisas sobre esse
estranho lugar: é chamado Clareira, nela, durante o dia, os meninos se
organizam para levar uma vida o mais normal possível, aqui cada um tem uma
função especifica, mas dentro deste lugar tem um labirinto, onde todas as
noites as porta se fecham e monstros saem para percorrê-lo e matar qualquer um
que se atrever a passar noite no labirinto.
Com a cabeça a mil, cheio de
perguntas para fazer e dúvidas para serem esclarecidas, o Thomas fica enchendo
o saco dos garotos mais velhos que são a autoridade da Clareira – percebi que
alguns leitores acharam o Tommy do livro muito chato devido as atitudes e personalidade
dele, eu, particularmente, considero todas as ações do personagem dignas de
qualquer pessoa que estiver em uma situação semelhante. Afinal, como você se
sentiria se acordasse em um elevador lembrando apenas seu nome e passasse a morar
em lugar que tem vários monstros prontos para te matar e todas as pessoas se
negarem a responder suas perguntas e/ou esclarecer suas dúvidas? Eu agiria da
mesma forma que o Tommy, portanto não o considerado,
chato/mimado/metido/aquele-que-quer-sentar-na-janelinha.
Logo no dia seguinte, para piorar
a situação de todos, em particular do Tom, mais uma pessoa chega na Clareia (o
que é estranho, pois durante dois anos, apenas uma pessoa chegava por mês),
essa pessoa é uma garota (o que é mega estranho, pois durante dois anos apenas
GAROTOS eram mandados para a Clareira), e essa garota chega com uma mensagem
que vai deixar todos os demais garotos mais intrigados que nunca (o que é hiper
estranho, pois durante dois anos ninguém nunca chegou com mensagem alguma).
Depois dessa chegada em grande estilo, a garota em coma.
O desenrolar do livro começa
quando Thomas decide se tornar um Corredor – uma espécie de trabalho,
considerado o mais top, porém mais perigosos, pois são eles que vão ao
labirinto investigar as coisas sinistras que acontecem por lá –, mas é
fortemente barrado por um dos Clareanos (é assim que os meninos que vivem na
Clareira se auto denominam).
Enquanto o Thommy tenta fortemente
ser um Corredor, fica pensando paralelamente sobre a mensagem que a Teresa
trouxe ao sair do elevador, e a partir disso o autor nos leva a uma narração
maravilhosa e bem rápida durante seus capítulos bem curtos, que são encerrados
com um suspense digno de manter em dia a máxima “só mais uma capitulo e vou
dormir”.
Quando chegamos ao clímax várias
reviravoltas acontecem e algumas dúvidas que eu, como leitor, tinha, são
esclarecidas. Em seguida, os últimos capítulos são responsáveis por fazer a
deixa para o segundo livro da trilogia, Prova de Fogo, e isso me deixou mais
curioso que nunca para ler logo a continuação – o que pretendo fazem muito em
breve.
Uma das coisas que não gostei
muito no livro são os termos criados pelo autor para os palavrões e palavras
“feias”, usados frequentemente pelos personagens, como “plong”, para se referir
ao cocô – a palavra imita o barulho em que o dejeto faz ao cair na água,
segundo é explicado no próprio livro –, e mértila, que nada mais é do que o
palavrão merda. Apesar de ficar bem
óbvio que os termos foram criados para que o livro ficasse acessível ao público
mais jovem – uma tática de vendas para que o livro não fosse censurado –, achei
esses termos bem idiotas e desnecessários, mas ok, né? Alguém precisa vender
livros.
Outras coisas negativas é que o
livro tem uma narração bem previsível. Você não encontrará nenhuma crítica ou
algo que te faça pensar muito sobre como as coisas são. Isso faz de Maze Runner: Correr ou Morrer um livro
de puro entretenimento, mas essas características estão longe de serem um
empecilho, pois mesmo percebendo isso tudo enquanto lia, em momento algum me
senti desmotivado a deixar de ler, até porque o suspense que o autor construiu
aqui me fez ter apenas um tipo de pensamento: preciso ler logo esse livro para
saber o que vai acontecer com eles pelo amor de deus gente.
Aliás, era este tipo livro que eu
realmente estava precisando ler após um fim de período bem puxado. Assim, eu
super recomendo Maze Runner: correr ou
morrer para todos os que estiverem procurando se entreter de boas e passar
o tempo com uma boa história, pois apesar dos defeitos aqui presentes, a
leitura é muita boa.
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