12 de julho de 2016

Resenha: Cidade dos Ossos, de Cassandra Clare

© Elton Cardoso

Os Instrumentos Mortais é uma série literária composta por seis livros escritos pela Cassandra Clare (após uma adaptação para os cinemas que foi um flop total e chegou a ser cancelada, a saga ganhou uma segunda chance de adaptação, mas dessa vez para em formato de série de TV que é até melhor que o filme e você pode ver a primeira temporada completa na Netflix). O primeiro volume da saga recebeu o nome de Cidade dos Ossos – aliás, todos os livros recebem o nome de uma cidade que faz parte do universo criado pela autora.

Nesse primeiro livro conhecemos a Clary, uma adolescente de 16 anos como qualquer outra, até que ela começa a ver coisas que não devia. Quando Clary estava na entrada da boate Pandemônio, junto com seu melhor amigo de infância, Simon, um jovem loiro passa esbarrando por ela, ao reclamar pela falta de atenção do garoto, ele fica espantado pelo fato dela conseguir vê-lo, isso deixa Clary muito confusa, mas tenta deixar de lado e junto com o amigo entram na boate.

Enquanto estavam curtindo a festa, ela reconhece o garoto que esbarrou nela mais cedo e decide observá-lo a distância, até que ela percebe que ele, acompanhado por uma garota e um garoto, começam a perseguir uma pessoa, mais curiosa que antes, Clary decide seguir o trio para ver o que irá acontecer, porém, ela acaba presenciando um assassinato. Os três adolescentes mataram a pessoa que estava perseguindo. Clary dá um grito de pavor que chama a atenção do grupo de jovens, e eles, igualmente surpresos por ela ter conseguido presenciar tudo acabam indo ao encontro dela. Então Clary descobre que o garoto do esbarrão se chama Jace, e os outros se chamam Isabelle e Alec.

Então, após alguns acontecimentos, a Clary acaba descobrindo que é uma Caçadora de Sombras – híbridos de anjos e humanos que ao “tatuarem” alguns símbolos na pele adquirem poderes e lutam para manter o Submundo (lugar onde vivem os lobisomens, vampiros, feiticeiros, fadas e demônios, em que os Caçadores estão no topo dessa sociedade) em ordem. Após essa enxurrada de informações Clary acaba descobrindo que seu pai não está morto, como sua mãe tinha lhe contado desde muito cedo, e que na verdade ele é um Caçador de Sombras muito mal e que quer purificar o planeta para que somente os Nephilins – aka Caçadores de Sombras – sejam os únicos que possam habitar o planeta. Com a vida de Clary virando de cabeça para baixo com todas essas informações, a descoberta de um mundo que sempre existiu mas até então ela não conseguia ver, além do surgimento de um romance que mexe muito com ela.

Cassandra Clare consegue manter uma história, que beira as 500 páginas, de maneira única e ímpar. Ela constrói personagens que é possível se apegar rapidamente, e alguns que são tão chatos e arrogantes que você começa meio que a gostar dele mesmo assim – alô, Jace! Assim como ela consegue abordar temas sérios, como problemas familiares, adoção e homossexualidade.


Cada capítulo terminar com aquele ar de “caramba, não posso parar agora, tenho que saber o que acontece”, e, para variar, lá se vai mais horas dedicadas à leitura. Uma leitura super recomendada para todos aqueles que adoram literatura fantástica e para os que querem conhecer, é claro!


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