© Elton Cardoso |
A história começa narrando mais
um dia monótono na vida do londrino Arthur Dent, que tem sua monotonia
interrompida quando decidem destruir a casa dele para construir uma estrada
nova, indignado por não terem o avisado antes, eles decide ficar em frente à
sua casa na tentativa de para a destruição, até que chega seu melhor amigo, o Ford
Prefect, e o chama para ir ao bar, pois tem algo muito importante para lhe
dizer. Certo de nada que o Ford lhe dirá é mais importante que salvar sua
residência, Arthur nega o convite e permanece firme em impedir a destruição de
seu lar, mas o Prefect é muito persuasivo e o convence a ir ao bar. Chegando
lá, Ford lhe diz que a Terra será destruída dentro de poucos minutos e que ele
na verdade é um alienígena exilado na Terra; mais perplexo que antes Arthur
surta achando que seu melhor amigo está zoando com ele, justo no momento em que
sua casa está para ser destruída, até que lhe é mostrado provas de que a Terra
realmente será destruída, obviamente a residência de Arthur, por outros aliens.
E com uma mensagem de socorro enviada por Ford aos alienígenas, eles conseguem
serem salvos segundos antes da explosão. Logo depois, eles são expulsos da nave
e jogados no meio do universo para morrerem, até que em segundos antes de
morrem asfixiados são salvos novamente, mas dessa vez pelo Presidente do
universo, e juntos viajam pelo universo, até chegarem em um determinado planeta
e desencadearem uma série de acontecimentos e descobrimentos.
O livro é repleto de ironias,
muitas mesmo, em várias situações, o autor ironizar desde coisas banais como o
comportamento dos humanos, até coisas mais polêmicas como a religião. E os
personagens, é claro, também são bem irônicos, adorei o Marvin, o robô mega
depressivo. E durante a leitura, vemos várias referências dos futuros títulos
da série.
A história tem alguns pontos
muito interessantes, mas isso não foi o suficiente para que o autor me
conquistasse, durante a maior parte da narração, achei a história muito chata,
o que me fez dá uma pausa na leitura e iniciar um livro novo completamente
diferente, e só após a conclusão foi que voltei a ler OGDMDG, e mesmo assim a
leitura não fluiu, foi preciso muito esforço para continuar e lê-lo na integra
– o livro tem pouco mais de 150 páginas.
A narração termina com o ar de
“episódios de séries de TV sci-fi”, e mesmo que o primeiro volume dessa
trilogia de cinco livros não tenha me agradado por completo, vou ler os demais
por motivo de: comprei a série completa de uma vez, gastei meu dinheiro e não
gosto de ver livros encalhados na minha estante. Enfim, espero que os demais
volumes superem o primeiro e me faça mudar de opinião em relação ao Douglas
Adams.
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