24 de julho de 2016

Resenha: O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams

© Elton Cardoso
A história começa narrando mais um dia monótono na vida do londrino Arthur Dent, que tem sua monotonia interrompida quando decidem destruir a casa dele para construir uma estrada nova, indignado por não terem o avisado antes, eles decide ficar em frente à sua casa na tentativa de para a destruição, até que chega seu melhor amigo, o Ford Prefect, e o chama para ir ao bar, pois tem algo muito importante para lhe dizer. Certo de nada que o Ford lhe dirá é mais importante que salvar sua residência, Arthur nega o convite e permanece firme em impedir a destruição de seu lar, mas o Prefect é muito persuasivo e o convence a ir ao bar. Chegando lá, Ford lhe diz que a Terra será destruída dentro de poucos minutos e que ele na verdade é um alienígena exilado na Terra; mais perplexo que antes Arthur surta achando que seu melhor amigo está zoando com ele, justo no momento em que sua casa está para ser destruída, até que lhe é mostrado provas de que a Terra realmente será destruída, obviamente a residência de Arthur, por outros aliens. E com uma mensagem de socorro enviada por Ford aos alienígenas, eles conseguem serem salvos segundos antes da explosão. Logo depois, eles são expulsos da nave e jogados no meio do universo para morrerem, até que em segundos antes de morrem asfixiados são salvos novamente, mas dessa vez pelo Presidente do universo, e juntos viajam pelo universo, até chegarem em um determinado planeta e desencadearem uma série de acontecimentos e descobrimentos.

O livro é repleto de ironias, muitas mesmo, em várias situações, o autor ironizar desde coisas banais como o comportamento dos humanos, até coisas mais polêmicas como a religião. E os personagens, é claro, também são bem irônicos, adorei o Marvin, o robô mega depressivo. E durante a leitura, vemos várias referências dos futuros títulos da série.

A história tem alguns pontos muito interessantes, mas isso não foi o suficiente para que o autor me conquistasse, durante a maior parte da narração, achei a história muito chata, o que me fez dá uma pausa na leitura e iniciar um livro novo completamente diferente, e só após a conclusão foi que voltei a ler OGDMDG, e mesmo assim a leitura não fluiu, foi preciso muito esforço para continuar e lê-lo na integra – o livro tem pouco mais de 150 páginas.


A narração termina com o ar de “episódios de séries de TV sci-fi”, e mesmo que o primeiro volume dessa trilogia de cinco livros não tenha me agradado por completo, vou ler os demais por motivo de: comprei a série completa de uma vez, gastei meu dinheiro e não gosto de ver livros encalhados na minha estante. Enfim, espero que os demais volumes superem o primeiro e me faça mudar de opinião em relação ao Douglas Adams. 


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