© Elton Cardoso |
Confesso que passei a ouvir as
músicas da Demi Lovato a partir do CD "Confident" sobre as músicas dela pré-Confident: eu simplesmente não gosto, não faz o meu estilo e
ponto. Mas isso não me impede de admitir que ela tem uma história de vida muito
interessante. Há alguns anos, a cantora admitiu que se auto mutilava e tinha
problemas alimentares e então decidiu entrar em uma clínica de reabilitação
para se tratar, após um período de tratamento, ela decidiu compartilhar suas
dores e medos com todos, na esperança de que muitos jovens que estão passando
por um momento difícil possam buscar uma solução, e é essa a proposta do livro.
O livro segue o estilo “diário”,
no qual durante um ano, a Demi escolhe uma determinada citação – de renomadas
personalidades como Marilin Monroe, J.K. Rowling (diva máster), Buda, Branca de
Neve, Audrey Hepburn, J. R. R. Tolkien, a própria Demi, entre outros –, para
cada dia do ano e em seguida, uma interpretação que ela fez sobre a citação e
por último, a mensagem que ela quis passar para o leitor e dicas de como
superar um momento difícil. O livro segue esse molde durante todas as páginas. Ou
seja, data, citação, interpretação e objetivo.
Recheado de várias citações
incríveis – eu fiz várias marcações durante a leitura –, a Demi vai
transmitindo sua mensagem de superação, mas chega uma parte – lá pro mês de
agosto –, em que o livro torna-se um tanto repetitivo, tanto nas citações
quanto no que ela nos quer dizer, – vale lembrar que as citações não se
repetem, mas algumas tem a mesma mensagem, apenas com outras palavras. Isso fez
com que a leitura diminuísse o ritmo, porém nada que me fez querer parar de
lê-lo.
A leitura de Staying Strong: 365 dias do ano é altamente recomendável, pois nele
conhecemos um pouco do quão difícil foi a Demi superar o problema dela, e nos
mostra que ela é uma mortal com qualquer um de nós, que passa por momentos
difíceis, que sente medo, que é vulnerável, coisas assim que muitas vez
acabamos esquecendo que acontecem com todos em algum momento da vida, inclusive
com as pessoas públicas – que devido toda atenção voltada para eles, em algum
momento acabamos pensando que eles são mais felizes e/ou não passam por
problemas similares aos nossos.
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