31 de dezembro de 2016

Resenha: Para Todos os Garotos que Já Amei, de Jenny Han

Então, esse é um daqueles livros que o motivo principal que me fez lê-lo foi simplesmente a capa, nada mais. Assim, com essa capa prá lá de linda eu iniciei a leitura da mais nova trilogia de Jenny Han.

Aqui, conhecemos a Lara Jean, uma adolescente de 16 anos que tem mania de escrever cartas de termino de relacionamento quando ela decide que não quer mais estar apaixonada por um determinado garoto – mesmo ela nunca ter namorado nenhum dos garotos para quem escreve suas cartas –, nessas cartas ela não reprime seus sentimentos e expõe tudo, desde o motivo pelo qual ficou afim deles, até as coisas que eles fazem que mais irritam ela e as que ela mais gosta neles. Tudo isso nos é apresentado logo na introdução do livro.

Após ficarmos sabendo da rotina da família Covey – composta pela Lara Jean; sua irmã mais velha que está de mudança para a Escócia para cursar faculdade, Margot; a caçula, Katherine (Kitty, para os mais íntimos) e o pai delas, que é médico. Com a morte da mãe das meninas quando Lara Jean ainda era criança, a responsabilidade de ser “a madura” acabou ficando com a Margot. Ela toma conta de tudo, põe ordem na casa, mantem a rotina funcionando, faz o possível para não sobrecarregar o pai que trabalha muito, porém ela está de mudança, e o bastão de “irmã mais velha” irá passar para a irmã do meio, Lara Jean, que está com muito medo dessa grande mudança/responsabilidade.

Confesso que a Lara Jean me irritou muito durante boa parte do livro. No começo ela demonstra um comportamento muito irritante/mimado/infantil que me deu nos nervos. Tive que reunir coragem para continuar com a leitura.

Nossa personagem principal ver sua vida virar do avesso – bem clichê essa frase, neam! –, quando procura uma caixa de chapéu, que ganhou de presente de sua mãe, onde ela guarda os maiores segredos dela: suas cartas de despedida de amor. Porém, ela não encontra as cartas lá e é ativado o modo “já pode surtar porque o bicho vai pegar”. Ela procura essas cartas por toda a casa, mas não as encontra e decide ir dormir angustiada. No dia seguinte, primeiro dia de aula do ano letivo, ela estava na aula de educação física e de repente, um antigo amigo de infância dela se aproxima e questiona o recebimento de uma determinada carta escrita por ela. Isso mesmo, o pior pesadelo de Lara Jean aconteceu. Suas cartas foram enviadas. Um dos destinatários a recebeu e está ali na frente dela querendo explicações.

Ela conta o verdadeiro motivo das cartas, explica que foram enviadas para outros garotos, principalmente o garoto que ela realmente gosta, e para tentar amenizar a vergonha que ela vai passar, o Peter, o primeiro garoto que recebeu a carta, oferece uma proposta irrecusável que será benéfica para ambos: fingir que estão namorando. Com isso, eles poderiam causar ciúmes nas respectivas pessoas que eles estavam apaixonados.

Um triangulo amoroso muito perigoso acaba se formando, pois com o falso namoro, antigos sentimentos sobre o Peter vão ressurgindo aos poucos enquanto enfrenta o dilema por ter consciência que jamais poderá ficar com o garoto que ela está apaixonada – e o motivo não será revelado por questões de spoilers.

Como mencionei anteriormente, a protagonista deste livro me irritou muito com suas atitudes infantis – sim, eu sei que ela tem apenas 16 anos, mas mesmo assim, me irritou –, porém é bastante visível o amadurecimento dela ao longo da história, ao ponto que me fez gostar e torcer por ela.

Com capítulos bem curtos, a leitura flui com uma leveza e agilidade surpreendente, e eu, para variar, me senti cada vez mais tentado naquela história de “só mais um capítulo” já que eram tão pequenos.

Os últimos capítulos trazem uma grande reviravolta à história e a autora termina o livro de maneira que me agir tipo “COMO SE ATREVE TERMINAR O LIVRO DESSA FORMA, MUIÉ? CÊ TÁ LOKA?”. O que me fez ficar tentado em comprar logo o próximo livro da trilogia e já começar a ler, mas não o fiz, tive que me controlar e priorizar outras leituras que estavam pendentes, mas pretendo ler “PS: Ainda amo você” em breve e, é claro, assim que o fizer, terá resenha aqui no blog.

Enfim, apesar dos pormenores, fica a recomendação de Para todos os garotos que já amei, se você curte ou quer conhecer histórias românticas adolescente bem no clima daqueles filmes de Sessão da Tarde, sabe?


Nenhum comentário:

Postar um comentário