14 de julho de 2016

Resenha: Steve Jobs, de Walter Isaacson

© Elton Cardoso
Bom, biografia nunca foi meu gênero de leitura favorito, mas quando descobri que seria lançado uma autorizada pelo próprio Steve Jobs, pensei que seria interessante ler a história do fundador da Apple. E foi.

Foi fascinante descobrir como ele fundou a empresa, como foi expulso da mesma, a maneira como ele voltou, reergueu e transformou a Apple na maior empresa de todos os tempos, remeteu a marca da maçã a um sinônimo de criatividade, sofisticação e desejo de consumo.

O design dos produtos da Apple sempre me chamaram atenção pela simplicidade e sofisticação desde que vi pela primeira vez em um filme, o colorido iMac 1998, e consecutivamente os demais produtos que viriam em seguida.

O livro é bastante verdadeiro, pois foi um pedido que o Steve fez ao autor: que mostrasse como ele realmente é, sem omissões ou fantasias. E como diz no próprio livro, que Steve não fora um bom exemplo de pessoa e tampouco de presidente executivo, mas foi com essa difícil personalidade que muitas vezes motivava, de alguma forma, a melhora da produção criativa de seus funcionários, foi através do tão conhecido “Campo de distorção da realidade de Steve Jobs” que várias vezes ele fez pessoas fazerem coisas que antes era dito como impossível; era extremamente perfeccionista, e isso era refletido obviamente em tudo que a Apple produzia.

O livro tem vários termos técnicos – os nerds/geeks se sentirão em casa –, e vários erros de português também – tenho a 1ª edição, então é de se esperar que este problema tenha desaparecido nas edições seguintes. Esse livro não tem um clímax, mas há várias partes que achei muito interessante – entre elas, os capítulos sobre a produção dos produtos, e todos sobre a Pixar (amo os filmes da Pixar/Disney), os que falam sobre a vida pessoal do Steve Jobs, não me interessaram em nada, exceto o que narra como ele conheceu a sua mulher, Laurene Powell.


De uma maneira geral, o livro é muito bom, bem estruturado, embora tenha uma leitura um tanto lenta – lembre-se, biografias não é o meu gênero favorito –, tive que me obrigar a ler todos os dias, caso contrário já o teria abandonado. 



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