29 de janeiro de 2018

Resenha: Diário de um Banana, de Jeff Kinney.

© Elton Cardoso

Há anos que eu tinha vontade de ler algum livro da série Diário de um Banana, do cartunista americano Jeff Kinney, porém, só tive oportunidade agora graças ao Kindle Unlimited (sério, muito amorzinho pelo Kindle ❣).

Sempre achei interessante este tipo livro, principalmente a forma como é narrada a história, através das tais Graphic Novels – um nome gourmet dado aos romances que são narrados através de quadrinhos –, pois, além de chamar a atenção da criança (uma vez que esse é o público alvo) por ter imagens, também acaba incentivando elas a lerem, o que é incrivelmente bom.

Já conhecia a história do livro, pois tinha assistido há algum tempo ao filme que recebe o mesmo nome, e isso fez com que eu não aproveitasse muito bem a história.

Como sempre faço quando leio algum livro que não pertence à minha faixa etária, eu coloco a minha capa da idade correspondente e lá vou eu ler o livro em questão, nesse caso, eu vesti a capa do Elton com 10 anos de idade, e este mini Elton não achou o livro legal e, definitivamente, não foi pelo fato de já saber da história, mas sim pela maneira como o autor construiu o personagem principal, o Greg Hefley.

O Greg de fato é uma criança comum como qualquer outra da idade dele. Ele entra em várias enrascadas na tentativa de se destacar e conseguir novos amigos, mas quase sempre acaba se ferrando por isso, mas, na minha opinião, não da maneira “correta”. Por exemplo, teve várias situações em que o personagem entrou em enrascadas e no final, houve uma consequência, até aí, ok!

Entretanto, teve algumas situações que o Greg fazia algumas coisas, tipo ser sacana com o seu único amigo, e ele ganhou uma “recompensa” da mãe depois, embora, mais tarde, tenha tido outra consequência, mas que mesmo assim, não foi de conhecimento de seus pais, isso me fez ter a impressão de que o mini Elton de 10 anos poderia pensar algo como “hum, legal, vou ser escroto com meu ÚNICO amigo, porque eu vou ganhar uma recompensa, mesmo que depois eu perca um posto que eu não gostava tanto assim, então tá tudo bem”. Não, não está tudo bem! Posso está exagerando? Talvez, mas eu fiquei com essa sensação e isso me fez olhar o livro com outros olhos.
Desta forma, eu particularmente, prefiro a versão cinematográfica, pois a achei muito mais divertida e engraçada que a versão original literária da história.



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